sexta-feira, 31 de maio de 2013

Violência Urbana

A violência urbana é um fenômeno disseminado em todas as grandes cidades e é determinada localmente por valores sociais, culturais, econômicos, políticos e morais de uma sociedade. Todos os dias nos tornamos vítimas de assaltos, estupros, agressões físicas, homicídios, sequestros etc., isso sempre ocorreu desde tempos remotos. A diferença para os tempos atuais é que com a criação de programas de televisão que divulgam a violência, como por exemplo, NA MIRA, SE LIGA BOCÃO entre outros, esse fenômeno social tornou-se algo banalizado, a ponto de ser considerado uma "coisa" normal.  Esses programas estão apenas preocupados em alcançar o ibope e para isso exploram ao máximo esse tema, e como cultura é um elemento social impossível de se desenvolver sozinho,eles conseguem fazer com que as pessoas fiquem cada vez mais apavoradas, produzindo assim  a cultura do medo, desde quando as mesmas pensam que estarão mais seguras dentro de suas casas. Além disso temos uma sociedade consumista que influenciada pelos meios de comunicação em massa que impõem o que devemos comprar, comer, vestir, assistir, ouvir entre outras imposições contribuindo e muito com a violência,e o desejo desenfreado de consumo faz com que as pessoas sejam influenciadas por publicidades e propagandas interessadas apenas em vender seus produtos. Se faz necessário desenvolver um trabalho para reeducar a sociedade como um todo, fazendo-a entender que  com atitude é possível reverter a situação, e  com isso ter melhores condições de vida.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Ataque às minorias









Minoria é o grupo social ou humano que esteja em inferioridade numérica ou em situação de subordinação em relação a outro grupo.Uma minoria pode ser ética, religiosa, linguística, de gênero, idade, condição física ou psíquica.
De tempos em tempos a mídia noticia uma série de atos decorrentes de preconceito. Melhor, de violência provocada pelo preconceito. Há alguns anos foram os crimes contra indígenas e indigentes moradores de rua, incendiados por jovens bem-nascidos. Podemos citar um caso recente que foi o protesto dos alunos da faculdade FTC situada na avenida Paralela, onde os alunos realizavam um protesto contra a instituição, e foram brutalmente agredidos por policias militares, mesmo assim eles não se dão por vencidos e continuam na luta no intuito de alcançarem seu objetivo independente de serem discriminados ou não.

População Negra Carceráira x Racismo x Discriminação

A população carcerária brasileira é a quarta maior do planeta.  O Brasil perde apenas para os Estados Unidos, China e Rússia. Segundo os dados do Departamento Penitenciário Nacional, órgão ligado ao Ministério da Justiça, a população carcerária brasileira é de 500 mil presos que na sua maioria são jovens entre 18 e 34 anos, pobres, negros e com baixa escolaridade que somam um total de 73,83% do total da população carcerária. Mais da metade não chegaram a concluir o ensino fundamental.
uma pesquisa feita pelo professor Sérgio Adorno, do Núcleo de Estudos da Violência da USP constatou que os negros são presos em flagrante com mais frequência que os brancos, na proporção de 58% contra 46%. Isso sugere que os negros recebem uma maior vigilância por parte da polícia. Constatou ainda que 27% dos brancos respondem ao processo em liberdade, enquanto só 15% dos negros conseguem esse benefício. Apenas 25% dos negros levam testemunha de defesa ao tribunal, que é uma prova muito importante, enquanto 42% dos brancos apresentam esse tipo de prova, É fácil concluir com essa pesquisa do professor da USP que a questão racial tem mais peso do que a financeira. Os negros podem usar exatamente os mesmos direitos de um branco e ainda assim, o resultado não será igual. 27% dos negros que contratam segundo a pesquisa, são absolvidos; no caso dos brancos a taxa de absolvição chega a 60%.
As condições em que os negros exercem sua cidadania precisam ser reconhecidas por todos como anômalas. Cálculos do IBGE indicam que 44%da população brasileira  ou mais de 65 milhões de pessoas são "pretos" ou "pardos". No entanto, nas esferas de influência e de poder, a presença negra é restrita, para não dizer nula. Apesar de o Brasil ter 65 milhões de negros há muitas injustiças contra eles como estamos vendo. Os negros são a maioria dos analfabetos, dos menores salários, nas prisões, nas favelas e nos subempregos e são minoria nas faculdades, entre os empresários, os heróis reconhecidos, os governantes, os bispos, generais, almirantes, brigadeiros e na mídia. Para corroborar essa afirmação, podemos citar Salvador, onde cerca de 60% da população é negra, mas quase não há negros na administração municipal.
Esses dados revelam a gritante situação da nossa realidade no que diz respeito ao racismo, preconceito e discriminação. Uma guerra que ainda está muito longe de ser ganha.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Combate à violência

Quando vamos parar com tanta violência? Cada vez mais podemos constatar que a vida humana perdeu o seu real valor. Vemos isso através das noticias nos jornais, na TV e no rádio que divulgam todos os dias crimes como sequestros relâmpagos, saidinha bancária, arrastões etc. Quem são essas pessoas que cometem tais crimes? E porquê? A desigualdade social vem contribuindo e muito para que isso aconteça pois o indivíduo que passa a agir de uma maneira fora dos padrões éticos, na verdade está perdendo sua identidade e com isso perde também a capacidade de se socializar. Esse fato faz com que a população mude seus hábitos para poder se proteger, consequentemente ocorre também uma mudança cultural que vem se acentuando ao longo do processo de desenvolvimento da sociedade, já que cultura é o desenvolvimento de um grupo social, uma nação ou uma comunidade que encontra-se em permanente processo de mudança. Se  faze necessário um trabalho sério para que possamos encontrar a solução para o problema. Como falei anteriormente vivemos em uma sociedade onde a desigualdade social é muito evidente, e como consequência dessa realidade cada cidadão busca seu próprio meio de sobrevivência, dentro ou fora dos padrões éticos estabelecidos pela sociedade.

Reféns da própria liberdade

A socialização tem como objetivo transformar o animal humano em ser humano, fazendo com que o mesmo adquira um "eu". É através do convívio com os outros que o indivíduo ganhará sua identidade, assumindo ideais, valores e aspirações e, sob condições favoráveis, tornar-se apto a construir uma atividade auto-realizadora. Mas como podemos observar, parece que estamos perdendo a capacidade de nos socializar, pois com o aumento da violência estamos cada vez mais nos distanciando uns dos outros, e em consequência disso nos tornamos reféns da nossa própria liberdade.
Quem de nós, pelo menos da minha geração, não lembra dos tempos em que se dormia com as janelas abertas? Pois é, bons tempos! Infelizmente nossa realidade é outra, a única certeza que temos ao sair é que talvez não voltemos para casa, parece drama, mas é verdade. Janelas e portas agora precisam de grades e vigilância 24 horas com o auxílio de câmeras de segurança, isso quando se pode pagar por elas. É triste um País que esquece de proteger o cidadão de bem que tão somente quer trabalhar honestamente para poder levar para casa o pão de cada dia. Mas vamos refletir um pouco a cerca deste tema , será que tudo está perdido? Digo que não, pois só nós mesmos podemos mudar essa realidade, mesmo que pareça discurso ultrapassado temos a solução, que é o poder de reivindicar o que é nosso por direito, faz-se necessário rever conceitos, valores e postura, não podemos nos render aos males que o mundo moderno nos impõe. Devemos lembrar que não somos nós que devemos estar atrás das grades, precisamos nos unir para mudarmos a situação, e porque não trazermos um velho jargão para juntos contribuirmos para que essa mudança aconteça? "Um por todos e todos por um", seremos milhares de "Mosqueteiros" lutando pela nossa tão sonhada "LIBERDADE". 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Origem da violência




Socialização é o processo de ajustamento dos novos indivíduos num modo de vida organizado e tradições culturais estabelecidas, dando início ao seu processo de socialização que começa muito cedo e dura a vida toda. O ambiente familiar é muito responsável na formação do sujeito, pois é através dele que o indivíduo irá desenvolver-se culturalmente podendo assim construir sua identidade, a partir do momento que passa a agregar valores para com isso poder se integrar na sociedade. Sabemos que as minorias por motivos diversos estão fora desse modelo e por isso sofrem com a exclusão social impedindo o indivíduo de se auto-realizar. Em consequência disso, vem a violência que possui origem em diversos fatores, entre os quais pode-se enumerar a desagregação familiar, desigualdades sociais e econômicas, fatores políticos, patologias, bem como apresenta múltiplos agentes ativos de sua aplicação, e consequências as mais variadas.
No tocante a desagregação familiar, observa-se que famílias nas quais as relações interpessoais entre os seus membros, sejam eles marido e mulher, filhos e outros, não estão, baseadas no amor, compreensão, solidariedade, respeito e etc, tendem a serem as mesmas de características diversas das que possuam esses laços consolidados, pois os seus membros a depender do grau de conflito familiar nos quais estão inseridos tendem a serem egoístas e indiferentes aos pricípios mais elementares de convivência humana, passo inicial para a entrada neste mundo tenebroso da violência.
Pode-se exemplificar como desestrutura familiar um lar no qual o seu chefe, especificamente o marido, por razões diversas, entre as quais frustrações econômicas, é dado a prática do alcoolismo e que em função desta droga lícita, mas não só impulsionado por ela, agride física e moralmente por exemplo, a sua esposa e aos filhos, quando não os utiliza para seus desejos sexuais, situações que irão gerar toda uma sorte de malefícios à vida e ao caráter dessas pessoas, que poderão no caso de prolongamento destas práticas e desasistência do poder público para seus traumas, impulsionar-lhes para um campo vasto da criminalidade e violência, como por exemplo, tráfico de drogas, homicídios, roubos e outros.