quinta-feira, 6 de junho de 2013

Um tapinha dói!

A violência contra a mulher na Bahia vem crescendo constantemente e chega a superar a média nacional. De acordo com os dados do Mapa da Violência 2012, enquanto a média de todo país é de 4,6 assassinatos a cada 100 mil mulheres, na Bahia a taxa é de 6,1, ocupando o sexto lugar entre os estados brasileiros. Salvador por sua vez, ocupa a quinta colocada em número de homicídios femininos.

As correntes feministas e marxista trazem uma argumentação de que a origem da opressão das mulheres sustenta-se no patriarcado, ou seja, a subordinação feminina ao masculino não reside na ausência de direitos sociais, jurídicos e econômicos, mas sim em raízes, psicológicas, sociais e biológicas do comportamento masculino.
Comungam da justificativa de que a opressão a qual a mulher está sujeita a restringe ao ambiente doméstico, ou seja, ao espaço privado, isto porque segundo os moldes sociais patriarcais as mulheres necessariamente devem ser mantidas em casa, reafirmando sua domesticidade, enquanto o
homem ratifica sua projeção na esfera pública. Pelos moldes patriarcais ser mulher significa ser oprimida, ocupando lugar inferior ao homem, o que acaba por se tornar paradigma sociocultural.
Na perspectiva marxista, o patriarcado se perfaz em conseqüência do capitalismo, para a perspectiva liberal a desigualdade entre homens e mulheres é produto de uma injusta adjudicação de direitos e oportunidades e por último a corrente radical vai além ao afirmar que a estrutura de dominação e opressão em que as mulheres se encontram responde fundamentalmente ao exercício do poder masculino presente em todos os contextos da vida, pública e privada.
Como punição à violência contra a mulher a Lei Maria da Penha, assim, foi criada para mascarar o problema, dando uma falsa impressão de que o problema finalmente está sendo resolvido, ou pelo menos amenizado. Sendo assim, essa Lei, é um instrumento ínfimo para solução do problema, pois esse possui um caráter mais cultural do que penal.


 

Trabalho, Educação e Capitalismo.(Filosofia)


O que distingue o ser humano e o caracteriza dos demais seres da natureza, é a perspectiva e a viabilidade de criar novas necessidades, e fazer delas objetivos que ele busca alcançar. Pode-se dizer que o que determina essa diferença é o trabalho humano, o qual constitui a Interferência que o homem necessita para construir-se historicamente e gozar tudo que o trabalho pode propiciar, enquanto ação planejada para identificar o melhor meio de resolver as situações vivenciadas na prática social, na busca da transformação da natureza e de si mesmo.
A educação institui-se no conjunto de relações sociais e de trabalho, e tem a função de responder às necessidades postas pelo mundo do trabalho a cada momento histórico. Portanto, é no espaço de trabalho que a escola cumpre seu compromisso social, local de trabalho que, por sua finalidade e por sua natureza peculiar, supõe critérios especiais de organização e de compreensão da lógica capitalista na qual está inserida.
Hoje, algumas as escolas, tanto particulares como rede pública, passam a ilusão necessária da tecnologia (como Tablet, Computadores, acesso as redes sociais, etc.) como uma melhor forma de aprendizado para educação, fomentando o capitalismo. Desse modo, a educação torna-se cada vez mais alienada, contribuindo para uma deficiência no aprendizado. Em síntese, fica claro que o homem em sua formação educacional, abri uma lacuna através dessa emancipação da tecnologia, que trás uma ideia falsa de desenvolvimento tornando posteriormente, mais um trabalhador que busca desenfreadamente o ter, com a visão de que  precisa trabalhar cada vez mais, para obter sua ascensão naquilo que ele almeja, dando estímulo ao capitalismo.  

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Homicídio - um fato social universal

O homicídio é talvez a mais grave e reprovável conduta humana desde o princípio dos tempos. Contemporaneamente esse crime tem ganho ampla “notoriedade” por servir de parâmetro para qualquer estatística ou meta que se proponha em nível de “criminalidade vulgar” (crimes violentos, que causam repercussão em razão do objeto ou das partes). O “homicídio de execução” tem apresentado índices estratosféricos que alarmam e assustam até os mais despreocupados. Interessante anotar que essa nova categoria de crime é observada irremediavelmente em um nível determinado do “extrato social”, ou seja, nas camadas menos favorecidas da população, onde educação e “cidadania digna” fazem parte do rol de direitos que ainda estão a caminho. 
Como o Estado é ausente nessa faixa do “extrato”, pessoas e “organizações” não tardam em exercitar suas vezes, fato social que cria uma situação onde o “homicídio de execução” é aceito e em alguns casos, aplaudido por parte da sociedade. Esse fato social é explicado por Émile Durkheim como coercitivo, pois exerce força sobre os indivíduos, levando-os a conformidade diante dos fatos, é exterior pois independe de sua vontade ou permissão e por fim é generalizado pois expressam sua natureza coletiva em um determinado grupo ou lugar. 

Socializando-se


Socialização Primária: Onde a criança aprende e interioriza a linguagem, as regras básicas da sociedade,a moral e os modelos comportamentais do grupo a que se pertence.A socialização primária tem um valor primordial para o indivíduo e deixa marcas muito profundas em toda a sua vida, já que aí que se constrói o primeiro mundo do indivíduo.
Socialização Secundária: Todo e qualquer processo subsequente que introduz um indivíduo já socializado em novos setores do mundo objetivo da sua sociedade (na escola, nos grupos de amigos, no trabalho, etc.). A escola é um local de grande socialização, onde crianças e jovens aprendem o que é correto ou incorreto,e se esse indivíduo tender para o meio negativo, isso não quer dizer que ele não esta socializando-se, pois esse processo de humanização, consiste basicamente em se relacionar com outros indivíduos, mesmo que, este recurso seja  imoral.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Violência... um problema de todos!

Podemos dizer que a sociedade é desigual em alguns aspectos, mas nos tornamos análogo quando se refere a poluição, superpopulação, trânsito e violência, uma série de fatos que tornam o corpo social cada vez mais uníssono. Programas de televisão, através de suas notícias, cede uma ideia de igualdade, onde todos os povos num mesmo momento ou não, sabem e compartilham as mesmas informações.
Esse mesmo povo com tantas semelhanças, se distinguem  tornando-se cada vez mais ináptos para resolver seus próprios conflitos. A violência é  um fato social que faz esse corpo  tornar-se homogêneo, pois é um problema que assusta a "todos", trazendo uma noção de paridade ,onde,  o cristianismo prega que todos são filho ou criatura de Deus. Já o capitalismo e a industria de massa, estabelecem padrões para a vida social, tornando mais uma ocasião de conformidade.
A mídia é o veículo para essa ascenção, com tantas informações sobre violência fomentam esse meio de consumo que cresce assustadoramente, é possível assistir violência sem sair de  casa, hoje,  os programas de televisão investem cada vez mais nesse tipo de notícia,  banalizando  essa impetuosidade.

Violência X Copa do Mundo

A violência em Salvador é um destaque internacional, com a Copa do Mundo que acontecerá em junho do ano que vem, os turistas estão sempre procurando  informações sobre as cidades do Brasil onde acontecerá os jogos, para poder se hospedar. E com tanta violência e barbaridades que vem acontecendo em Salvador assusta os turistas drasticamente.
Muitos jornalistas de outros países estão vindo  ao Brasil e principalmente a Salvador, que é uma cidade com maravilhosos pontos turisticos e com tantas belezas naturais, para poder levar  novidades sobre a Copa e noticias locais.
Salvador é realmente uma cidade esquecida por suas belezas e retratada por tanta violência.Onde está a segurança, o policiamento para  receber milhares de turistas em Salvador na Copa do ano que vem ? Se nós moradores sofremos todos os dias saidinha bancaria, assaltos, roubos, furtos e o exacerbado tráfico  de drogas, será que vai ter um aumento  do salário dos  policiais pra que possam estar  fazendo  uma segurança reforçada?
Segundo o governo as explicações mais frequentes é a pobreza que é apresentada como a causadora da violência. Isso é um absurdo,  pois a pobreza acompanhou a sociedade durante esses ultimos anos. Quem poderia fazer pela melhoria tanto da pobreza como da violência? A resposta é  obvia que seria o Governo.