quarta-feira, 5 de junho de 2013

Homicídio - um fato social universal

O homicídio é talvez a mais grave e reprovável conduta humana desde o princípio dos tempos. Contemporaneamente esse crime tem ganho ampla “notoriedade” por servir de parâmetro para qualquer estatística ou meta que se proponha em nível de “criminalidade vulgar” (crimes violentos, que causam repercussão em razão do objeto ou das partes). O “homicídio de execução” tem apresentado índices estratosféricos que alarmam e assustam até os mais despreocupados. Interessante anotar que essa nova categoria de crime é observada irremediavelmente em um nível determinado do “extrato social”, ou seja, nas camadas menos favorecidas da população, onde educação e “cidadania digna” fazem parte do rol de direitos que ainda estão a caminho. 
Como o Estado é ausente nessa faixa do “extrato”, pessoas e “organizações” não tardam em exercitar suas vezes, fato social que cria uma situação onde o “homicídio de execução” é aceito e em alguns casos, aplaudido por parte da sociedade. Esse fato social é explicado por Émile Durkheim como coercitivo, pois exerce força sobre os indivíduos, levando-os a conformidade diante dos fatos, é exterior pois independe de sua vontade ou permissão e por fim é generalizado pois expressam sua natureza coletiva em um determinado grupo ou lugar. 

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